NOVA
BIBLIA
NOME;DAVI FARIA DE CARVALHO LOPES
IDADE;8 ANOS
O nascimento de sansão
E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.
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E a havia um homem de zora; da tribo de dã; cujo nome era manoá
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O nascimento de Jesus retratado numa tela de 1535-40, pintada pelo artista florentino Agnolo Bronzino.
Grande parte do que é conhecido sobre o nascimento de Jesus, sua vida e seus ensinamentos é contado pelos Evangelhos canônicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados com a infância de Jesus. Os Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam um pouco do que sucedeu nos 30 anos seguintes. As Epístolas (ou cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus. Notícias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de117; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120.
No entanto, é nos Evangelhos de Mateus e de Lucas que se tem melhores informações a respeito da infância de Jesus. Enquanto Mateus foi um dos doze apóstolos, Lucas teria empreendido uma pesquisa dos fatos que na sua época já eram relatados de modo que o seu Evangelho é o que mais contém informações a respeito da vida de Jesus na Terra, antes mesmo do seu nascimento.
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[editar]Fatos bíblicos que antecederam o nascimento de Jesus
Segundo o Evangelho de Lucas, o trabalho da vida de Jesus na Terra, fôra iniciado por João Batista, filho de Zacarias. Este era um sacerdotejudeu que tinha por esposa a Isabel, a qual, por sua vez era membro do ramo mais próspero do mesmo grande grupo familiar ao qual também pertencia Maria, a mãe de Jesus.
Zacarias e Isabel, embora estivessem casados há muitos anos fossem de idade avançada, não tinham filhos porque Isabel era estéril.
O anjo Gabriel apareceu a direita do altar de incenso a Zacarias e anunciou que suas orações haviam sido ouvidas por Deus e Isabel daria à luz um filho que deveria ser chamado por João. E disse mais: contou que seria “grande diante do Senhor” e que teria a virtude de Elias: o grande profeta que os orvalhos e a chuva se submeteram a sua palavra, o grande profeta que ressuscitou o filho de uma viúva, o grande profeta que chamou fogo do céu. Elias que teve sua maior jornada na luta contra os pecados do rei Acabe e da sua esposa Jezabel, promíscua e adoradora de Baal. Segundo Gabriel, João teria a virtude de Elias, como de fato procedeu contra Herodes e Herodias, e sendo respeitado entre os judeus.
Quando Gabriel anunciou o nascimento, Zacarias alegou que ele e sua esposa eram velhos para terem filhos. Por conta dessa incredulidade, Zacarias ficou mudo até o nascimento de João. Quando Zacarias terminou de servir no templo e voltou para casa, Isabel concebeu.
Seis meses depois do início da gravidez de Isabel, Gabriel foi até Nazaré e saudou Maria, mulher prometida a José: “Salve cheia de graça; o Senhor é contigo.” Foi anunciada a virgem que daria à luz um filho e que deveria ser chamado de Jesus. E disse mais: que seria chamado filho do Altíssimo, Filho de Deus. O anjo disse que Jesus seria “grande”. Observe-se que ele não seria “grande diante do Senhor”, como foi dito de João, ele seria o próprio Senhor que assentaria no trono de Davi e cujo João estaria adiante nos seus passos de anunciação.
Quando Maria perguntou como se daria tal coisa, pois era virgem, Gabriel anunciou que seria uma concepção do Espírito Santo.
Ela já estava comprometida em casamento com José e o noivado judaico era um compromisso tão sério que o noivo já se dizia marido e não podia desfazê-lo, senão por um repúdio e antes que tivessem tido qualquer envolvimento íntimo, se achou grávida pelo Espírito Santo. Segundo o evangelho segundo Mateus, José ao saber, quis deixá-la, achando que ela tinha tido outro homem, mas o anjo Gabriel apareceu a ele em sonho e lhe explicou o que estava acontecendo.
Como o anjo havia contado sobre a concepção de Isabel, Maria foi visitá-la e por revelação do Espírito Santo, naquela momento Isabel recebeu a palavra do conhecimento e clamou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?”
No dia da circuncisão de João, contrariando o costume judaico, Isabel escolheu o nome do menino: João; sem que houvesse tal nome na parentela de Zacarias, o mesmo foi interpelado a respeito daquela peculiaridade, e Zacarias escreveu numa tábua: “O seu nome é João”. E todos se maravilharam. E voltou a voz à boca de Zacarias.
Segundo a tradição cristã, João Batista, cujo nome significa "graça ou favor de Deus", cresceu habitando em desertos até o início de seu ministério quando haveria de mostrar-se em Israel e anunciar os dias de Jesus.
[editar]O Nascimento de Jesus
Otávio Augusto, o responsável pelo censo dos judeus.
Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exactamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos Romanos. A data real ainda é incerta, ver mais adiante.
[editar]A notícia do anjo Gabriel
Maria foi a mãe de Jesus. Ela e o carpinteiro José, seu marido, moravam em Nazaré, uma cidade da província da Galiléia, no norte da Palestina. O Evangelho de Lucas conta que oarcanjo Gabriel apareceu a Maria e anunciou que ela ia dar à luz o filho de Deus, o prometidoMessias.
Lucas relata também que, após receber a notícia do anjo, Maria teria passado uns três meses com Isabel e Zacarias nas montanhas de Judá e que depois retornou para sua casa.
Mateus, por sua vez, traz a informação de que José, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a importante missão de conceber o Messias e se afastou de Maria, pelo que um anjo lhe pareceu em sonhos para que ele a recebesse.
[editar]Nascimento em uma manjedoura
O Presépio representa o local onde Jesus teria nascido. Na foto, presépio em Atenas.
Algum tempo antes de Jesus nascer, Maria e José foram a Belém, a fim de terem seus nomes registrados em um recenseamento. Devido a um decreto de Otávio Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano tiveram que se alistar em suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém.
Belém era uma pequena cidade do sul da Judéia. Maria e José encontraram abrigo num estábulo, e foi aí que Jesus nasceu. Maria fez de uma manjedoura o berço para ele.
Os Evangelhos falam de pastores que, perto de Belém, viram anjos no céu e os ouviram cantar:Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paz e boa vontade entre os homens [1]. Algumas traduções da Bíblia dizem: paz na Terra aos homens de boa vontade.
[editar]Circuncisão de Jesus
Jesus foi circuncidado em casa aos oito dias.Completados os dias da purificação da mulher(40 dias para filho homem,70 dias se fosse mulher) , Jesus foi apresentado ao templo por sua família para ser apresentado à Deus, quando então foi apresentado por Simeão e Ana.Os pais do menino foram abençoados,Jesus era a própria benção
[editar]A visita dos magos do Oriente
A Bíblia também relata que vieram sábios do oriente para ver o Messias recém-nascido. A princípio perguntaram por ele na corte de Herodes. Mais tarde puderam localizá-lo, seguindo até Belém a luz de uma estrela. Trouxeram a Jesus oferendas de ouro, incenso e mirra.
Herodes pedira-lhes que voltassem para informá-lo quando tivessem encontrado o menino, mas eles não fizeram isso. Herodes tomou-se de fúria e, com medo desse novo rei dos judeus, mandou que fossem mortos todos os meninos de Belém que tivessem dois anos de idade ou menos. Um anjo apareceu a José, em sonho, e o preveniu. José fugiu então para o Egito, com Maria e o menino Jesus. Só retornaram a Nazaré depois da morte de Herodes.
[editar]A visita teria realmente ocorrido?
A tradicional crença de que Jesus foi visitado em seu nascimento não é consenso no meio acadêmico. Para o professor de história antiga daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, André Chevitaresse, não haveria "evidências históricas" de que estes eram reis ou mesmo magos, nem que visitaram Jesus logo após seu nascimento[2]. Para o historiador, estes personagens teriam sido criados pelo evangelista Mateus como uma metáfora do reconhecimento de Jesus pelos povos daquela época. Somente no Século III os magos receberiam o título de reis, o que para Chevitaresse corresponderia a uma forma de legitimar a profecia que consta do Salmo 72. No Século IX os magos teriam enfim recebidos os nomes pelos quais são conhecidos até hoje.
[editar]A fuga para o Egito
Prosseguindo a leitura do livro de Mateus, mais adiante o evangelista informa a notícia de que José, avisado em sonhos a respeito de um plano de Herodes para matar Jesus, foge com Maria e o menino para o Egito.
O momento em que A família de Jesus foge para o Egito também não é suficientemente preciso na Bíblia. O fato de Herodes ter mandado matar todas as crianças de Belém do sexo masculino de dois anos para baixo pode significar que, depois do nascimento de Jesus na manjedoura, José ainda teria permanecido por algum tempo nessa cidade esperando que o menino estivesse em condições para suportar uma viagem de volta à Galiléia.
Igualmente, não se sabe ao certo por quanto tempo a família de Jesus teria morado no Egito. Sabe-se apenas que Jesus permaneceu no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.
[editar]Data exata de nascimento de Jesus
A data de nascimento de Jesus é muito discutida. Devido a falhas do calendário há quem diga que Jesus teria nascido por volta do ano 6d.C. . Porém, considerando que Jesus nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior a 4 a.C..
Outra ajuda que temos para facilitar a localização da data do nascimento de Jesus foi que este ocorreu a quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.
Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos factos, uma vez que ocorreu exactamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..
Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7a.C..
Outros factos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus,José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.
A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registos locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de11. Logo Jesus teria nascido algures depois de 21 de Agosto do ano 7 a.C..editar
Sansão 1
Sansão e Dalila
1- Objetivo: Levar às crianças a entender que a verdadeira força não está em nossos braços, mas a força está na nossa fé em Deus.
2- Quebra-Gelo: Cite uma coisa que você, quando era menor não tinha força pra fazer, e agora você já consegue. (exemplo: abrir uma lata, carregar um saco de arroz, abrir uma janela de vidro, etc)
3- Versículo para Memorizar: “O Senhor é a minha força, a quem temerei ?” Salmo 27:1
4- Leitura da Bíblia: Juízes 15:20 a 16:31
5 -Mensagem: Sansão governou o povo de Israel vinte anos, na época em que os filisteus dominavam aquela terra. Sansão era um homem muito forte. Ele se apaixonou por uma mulher chamada Dalila. Os filisteus foram falar com ela: Descubra como podemos tirar a força de Sansão. Se você fizer isso, nós lhe pagaremos com barras de prata! Então Dalila pediu a Sansão: Por favor, me conte o segredo da sua força. Sansão respondeu: — Se me amarrarem com sete cordas , eu ficarei fraco e serei como qualquer um. Aí Dalila amarrou Sansão. E então gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! E ele arrebentou as cordas, como se fossem fios de linha queimada. Então Dalila lhe disse: Você mentiu. Por favor, me diga como é que alguém pode amarrar você. Sansão respondeu: Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas, perderei as forças. Aí, Dalila pegou cordas novas e amarrou os braços dele. Depois gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! Mas Sansão arrebentou as cordas como se fossem fios de linha. E Dalila disse: Você continua mentindo pra mim. Diga, qual é o segredo da sua força? Ele respondeu: Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um. Então Dalila fez com que Sansão dormisse, e teceu as sete tranças dele. E gritou novamente, chamando os filisteus. Mas ele acordou, arrancou o prego e tirou o cabelo do tear. Então ela disse: Você não me ama. Você me fez de boba três vezes e não me contou por que é tão forte. Sansão acabou lhe contando a verdade: — O meu cabelo nunca foi cortado! Eu fui dedicado a Deus como nazireu desde que nasci. Se o meu cabelo for cortado, perderei a minha força. Então, depois que Sansão dormiu, Dalila chamou um homem, e ele cortou as sete tranças de Sansão. Ela gritou: Sansão! Os filisteus estão chegando! Ele se levantou e pensou: “Eu me livrarei como sempre.” Sansão não sabia que o SENHOR o havia abandonado. Os filisteus o pegaram, feriram seus olhos, ele ficou cego. Levaram-no para Gaza, e o prenderam com correntes de bronze. E o puseram para trabalhar na prisão, virando um moinho. Mas o seu cabelo começou a crescer de novo. Os governadores filisteus se reuniram para fazer uma festa e chamaram Sansão para diverti-los. Então Sansão pediu ao rapaz que o guiava pela mão: Deixe-me tocar nas colunas que sustentam o templo para que eu possa me encostar nelas. O templo estava cheio de homens e mulheres. E Sansão orou ao SENHOR, dizendo: — Oh Senhor, por favor, dá-me força só mais esta vez. Deixa que eu, de uma só vez, me vingue dos filisteus. Então agarrou as duas colunas do meio, que sustentavam o templo. Com a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, jogou todo o seu peso contra elas e gritou: Que eu morra com os filisteus! Em seguida deu um empurrão com toda a força, e o templo caiu sobre os governadores e todas as outras pessoas.
6- Aplicação: Sansão foi um homem muito forte, mas desobedeceu a Deus, e a seus pais, se envolvendo com mulheres que não eram israelitas. Dalila era filistéia, e adorava outros deuses. Sansão tinha muito orgulho da sua força. Mas a sua desobediência o levou à morte. A nossa força está na nossa fé. Se a nossa confiança no Senhor for grande, então teremos uma grande força para enfrentar os problemas, e sermos vencedores!
7- Atividade: Distribua pedaços de fio de lã, e peça para as crianças arrebentarem. E depois junte vários fios e enrole-os como se fosse uma corda. Peça para uma criança arrebentar, ela não vai conseguir. Explique que a união faz a força. O fio sozinho, facilmente foi arrebentado, mas vários fios juntos não, eles ganharam força e não foram arrebentados! Cada criança é um fio. É importante que elas sejam unidas no Senhor e orem uns pelas outras. A união dará forças para vencer o mal. Pode substituir os fios por palitos de sorvete ou folhas de papel.
8- Comunhão / Encerramento.
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O enigma de Sansão. |
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“Disse-lhes, pois, Sansão: Eu vos darei um enigma para decifrar; e, se nos sete dias das bodas o decifrardes e descobrirdes, eu vos darei trinta lençóis e trinta mudas de roupas. 13 E, se não puderdes decifrar, vós me dareis a mim trinta lençóis e as trinta mudas de roupas. E eles lhe disseram: Dá-nos o teu enigma a decifrar, para que o ouçamos. 14 Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. E em três dias não puderam decifrar o enigma. 15 E sucedeu que, ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que porventura não queimemos a fogo a ti e à casa de teu pai; chamastes-nos aqui para vos apossardes do que é nosso, não é assim? 16 E a mulher de Sansão chorou diante dele, e disse: Tão-somente me desprezas, e não me amas; pois deste aos filhos do meu povo um enigma para decifrar, e ainda não o declaraste a mim. E ele lhe disse: Eis que nem a meu pai nem a minha mãe o declarei, e to declararia a ti? 17 E chorou diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; sucedeu, pois, que ao sétimo dia lho declarou, porquanto o importunava; então ela declarou o enigma aos filhos do seu povo. 18 Disseram, pois, a Sansão os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma.19 Então o Espírito do Senhor tão poderosamente se apossou dele, que desceu aos ascalonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas roupas, e deu as mudas de roupas aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai. 20 E a mulher de Sansão foi dada ao seu companheiro que antes o acompanhava.”
O Enigma de Sansão lançado à sorte dos rapazes convidados de honra para festa nupcial, exigidos para uma festa. Nos casamentos orientais, este era um direito antigo, que o noivo levasse os rapazes de honra, e como Sansão não levou; estes convidados são fornecidos pelo clã da mulher. É bem verdade que o número 30 é muito grande, talvez a família de Dalila quisesse honrar a Sansão, ou ainda talvez a família da mulher levantasse alguma suspeita dele devido à fama dos seus grandes feitos, sobretudo contra o exército dos filisteus.
Nazireado, um voto não cumprido! As conseqüências do descumprimento do voto de nazireado por parte de Sansão são as mais drásticas. Todos nós sabemos muito bem que não somente houve nesses dias passados, o mel que saiu dum leão morto, de maneira que uma coisa tão repugnante aos nossos olhos, afinal misturar mel, uma comida a um cadáver, sobretudo sabendo do voto de Nazireado de Sansão que não poderia tocar algo morto (Juízes 14:9 “E tomou-o nas suas mãos, e foi andando e comendo dele; e foi a seu pai e a sua mãe, e deu-lhes do mel, e comeram; porém não lhes deu a saber que tomara o mel do corpo do leão.”, sob pena da lei de ficar imundo por um espaço de tempo à nossa imaginação humana ao lermos este texto. Notamos a total falta de discernimento espiritual de Sansão que pelo voto de nazireado estava proibido terminantemente de tocar ou até aproximar-se de um cadáver, e no entanto ele tomou os favos de mel na sua mão tirando o mel do cadáver do leão. E talvez por isto nada informou acerca da ocorrência da luta com leãozinho não foi informada aos seus pais certamente temendo uma repreensão deles. Vejam o alto preço do pecado da omissão de Sansão, ele poderia esconder algo tão importante dos seus pais, mas não dos olhos de Deus. Mas há outros aspectos que precisamos mencionar o quão desobediente ao Pacto com Deus e aos seus pais ele foi (Juízes 14:3) “Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque ela agrada aos meus olhos.”. Sansão tratou a Lei de Deus com somenos importância, não fez caso da Lei, que era contrária ao casamento misto, ele era um Judeu da Tribo de Dã, e tomara em casamento a Dalila uma mulher filistéia, e parece-nos muito familiar esta prática no meio do povo de Deus que em desobediência continua casando-se com pessoas que não são do meio cristão atraindo para os seus casamentos sofrimentos sem igual. Vejam o que diz a Lei: Êxodo 34:16 “E tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses.” Vejam também Deuteronômio 7:2-3 “E o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás não farás com elas aliança, nem terás piedade delas; 3 Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;” A Bíblia relata também a história do grande rei Salomão que foi o homem mais sábio que existiu sobre a face da terra; infelizmente, testemunha também que ele se tornou idólatra por indução de suas mulheres prostitutas estrangeiras provenientes de nações idólatras, ele se uniu a elas e também aos seus deuses pagãos, chegando a construir templos a eles. A Bíblia registra que desde os tempos de Moisés, sempre proibiu aos israelitas casarem-se com mulheres estrangeiras. O Arrependimento de Sansão. Sansão mudou radicalmente a direção de sua vida executando um ato final verdadeiramente heróico. Seus captores o tinham levado a uma festa celebrada no templo dedicado ao deus pagão Dagon. Aí foi exibido como um despojo, um troféu conquistado, o símbolo altivo do triunfo dos filisteus. Agora servindo de espetáculo aos seus algozes Sansão cego e amarrado foi feito objeto de ridículo e zombaria. Vejam só que espetáculo ridículo sabendo-se que em sua pessoa, o Deus do universo e Seu povo foram publicamente zombados Deus estava sendo vilipendiado por culpa exclusiva de um homem que não foi obediente a Deus, que não foi capaz de guardar segredos, guardas seu próprio enigma. Na hora da angústia extrema, de dificuldades, de medo, perigos, nesse momento crítico, Sansão voltou-se a Deus, lembrou-se Daquele que de fato é Poderoso, pediu perdão por suas ações egocêntricas e rogou para que as forças de seu Deus lhe fossem de novo dadas, desta vez para mostrar que Deus é Deus acima de todos os deuses, e que não há outro deus tão poderoso como o Grande EL-SHADAY. Logo, Deus atende sua oração. Sansão podia sentir o poder de Deus animando-o, restabelecendo sua força na força do Senhor. Abraçou as duas colunas centrais do templo e os puxou com força até que os derrubou. Sansão assim pereceu com 3.000 de seus inimigos, mais uma vez um exército de um homem só prevaleceu na força e no poder do seu Deus dos Exércitos. Qual é o sentido da vida fora do comum de Sansão? Certamente sua história é enigmática por causa de suas charadas e do segredo de sua força. Até mesmo seu nome é um mistério. Etimologicamente a palavra hebraica deriva-se de SEMES significa “sol” ou “pequeno sol”, embora outros o liguem com “servir” ou com “forte”. Certamente extraordinária e prodigiosa era sua força mas somente quando o Espírito de Deus se apossava dele, que de fato não era sua força, pois a força descomunal era adquirida do Espírito Santo Deus, logo Sansão na sua própria carne era um indivíduo fracote, tinha músculos, mas não tinha força! A sua força era destinada a cumprir uma missão de liberação divinamente ordenada. Ele só compreendeu isso no último momento da sua existência humana. Em vez de usar sua força para servir, usara-a para ser “pequeno sol”, para se fazer o centro brilhante do espetáculo, isto é próprio do ser humano que quer dividir a glória com o Senhor Jesus O SOL DA JUSTIÇA, Dele sim é a força, a Glória, o Poder para sempre e sempre. É evidente que Sansão não era um psicopata ou um gigante de cérebro vazio, ou um tôlo. Ao contrário, ele era engenhoso, sensível, perspicaz, tinha veia poética (Juízes 14:14, 18 “14 Então lhes disse: Do comedor saiu comida, e do forte saiu doçura. E em três dias não puderam decifrar o enigma. 18 Disseram, pois, a Sansão os homens daquela cidade, ao sétimo dia, antes de se pôr o sol: Que coisa há mais doce do que o mel? E que coisa há mais forte do que o leão? E ele lhes disse: Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis descoberto o meu enigma.”; 15:16 “Então disse Sansão: Com uma queixada de jumento, montões sobre montões; com uma queixada de jumento feri a mil homens.”) e repetidamente escapou das armadilhas dos filisteus (Juízes 16:2, 3 “E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos. 3 Porém Sansão deitou-se até à meia noite, e à meia noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.”). “Ela agrada a meus olhos”. Há um ponto chave nesta história que gostaria de estudar mais minuciosamente: a questão do olhar. A vista desempenha um papel importante do começo ao fim da vida de Sansão. Enamorou-se da mulher filistéia porque disse: “Ela agrada a meus olhos”, concupiscência dos olhos, a entrada dos nossos sentidos humanos “Então a mulher viu que a árvore tentava o apetite, era uma delícia para os olhos e desejável para adquirir discernimento. Pegou o fruto e o comeu; depois o deu também ao marido que estava com ela, e também ele comeu.”. O mesmo pode ter sucedido com Sansão em relação à prostituta de Gaza. Foi por causa disso que seus inimigos o puniram com cegueira? Ah! Sim, creio que este foi esse o ponto decisivo. Somente naquele momento Sansão pôde olhar para dentro de si mesmo e recuperar o sentido de sua vida e missão. Voltando-se então para Deus, pôde vencer o narcisismo, arrepender-se e mudar de vida, voltando o foco para missão para qual ele nasceu. Conhecemos bem na Bíblia a história de outro homem: Davi, o homem segundo o coração de Deus, que no momento da guerra deveria estar envolvido na batalha mas não estava. Ele preferiu a ociosidade e passeando um dia pela varanda do seu palácio avistou uma bela mulher, mas era uma mulher proibida, ela era casada, mulher de Urias o seu general. Não nos deteremos aqui pois sabemos que todos conhecem a história e o resultado catastrófico deste olhar de Davi que cobiçou e depois veio a possuir Bate-Seba. O nosso enfoque também é a questão da cobiça do olhar que despertou os desejos proibidos que estavam escondidos no coração do Rei Davi. Esta história retrata os nossos mais íntimos desejos do coração, os homens são assim, movidos pelas carnais paixões. O paradoxo existencial. A mensagem bíblica volta-se repetidamente a este paradoxo existencial: castigo convertendo-se em bênção. O modelo básico é o exemplo de Cristo. A cruz, um símbolo de desgraça e humilhação, torna-se o emblema de expiação e redenção. Aqui, a história bíblica é contrária à mitologia. Ao passo que esta termina em tragédia, a outra abre as portas da esperança. O mito leva o narcisismo a seu desfecho fatal, ao passo que a mensagem bíblica nunca exclui a possibilidade de mudança, a Bíblia apresenta Jesus Cristo como a Única Esperança para o homem. Esta é a Divinal providência, contudo, transcende aquele enigma da vida de Sansão, as coisas mais estranhas têm acontecido. Como a morte falou de doçura e satisfação, mas sabemos muito bem de um caso enigmático e singular na história da humanidade, um caso mais Maravilhoso ainda em que a doçura da vida espiritual está relacionada com O HOMEM morto sobre a cruz do calvário no Gólgota. Se Sansão tivesse vivido hoje teria sido o Hércules das telas cinematográficas e também dos vídeos. Ele certamente foi protagonista de um drama estético, mais do que o símbolo de heroísmo épico retratado nos filmes Superficialmente, sua história começa com exaltadas esperanças e termina em catástrofe, como no mito de Narciso. Importante salientar todavia, que o último ato na vida de Sansão foi um ato de consagração — um ato que mostrou esperança, fé e amor que se sacrifica por Deus e Seu povo. Só nesse momento ouviu ele a Deus. Sansão até então, tinha vivido como “sol” tentando atrair para si mesmo a fama, o destaque, vivendo à margem da transcendência, usando Deus a seu bel-prazer (Juízes 15:18 “E como tivesse grande sede, clamou ao Senhor, e disse: Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu pois agora de sede, e cairei na mão destes incircuncisos?”). Foi na crise final que ele percebeu a dimensão da fé. Este fato se nos é extremamente intrigante. Saulo de Tarso, também viu a Jesus Cristo quando estava cego por três dias em Damasco (Atos 9:9 “E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.”) na cegueira dos olhos humanos Paulo viu o Mistério da Igreja gloriosa, o Corpo Místico de Cristo. Que tremendo entendermos isto! O triunfo da fé. Estudando a mitologia grega, conhecemos a figura de Narciso que era o deus do amor-próprio, interessado apenas em satisfazer seu prazer, completamente indiferente para com Deus e as necessidades de outros. Ele simboliza no homem, orgulho, vaidade, convencimento e hedonismo. Muito de nossa cultura perpetua refletindo os valores falsos do narcisismo. A sociedade contemporânea em suas vãs filosofias humanas procura congelar a adolescência exorcizar a velhice, idolatrar o prazer e viver no espírito do encanto e da sedução, somos bombardeados pelo cinema, televisão, revistas, internet, com toda sorte de fantasias, compulsões e pulsões, taras sexuais, pedofilia, adultérios, etc. Mas o mito leva às drogas, adultérios, vícios, crimes, tragédia e destruição própria da raça humana cada vez mais degradada, cheia de pulsões e compulsões da carne fomentadas pelo diabo e seus anjos malditos por tudo aquilo que invade a nossa vida. Em contraste com este mito fatal, a história bíblica de Sansão oferece ao homem deste tempo presente, uma alternativa de fé e esperança. De modo surpreendente, mas apropriado, Sansão está registrado nas Sagradas Escrituras na galeria dos heróis da fé (Hebreus 11:32 “que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,”). Por quê será? O que era heróico na vida desse indivíduo? Não eram nem suas proezas heróicas em combater os filisteus, nem a força de seu governo, mas o ato corajoso de entregar a vida para a salvação de seu povo. Diferente de Narciso, que sucumbiu ao encanto de contemplar a própria imagem, Sansão foi obrigado a deixar de contemplar a si mesmo a fim de responder ao chamado para o sacrifício. As horas escuras da crise, na sua cegueira, destruíram-lhe o orgulho e fizeram-no cumprir o alvo de sua vida, assumindo seu destino como libertador num gesto final. Preferiu morrer a fim de salvar seu povo da opressão estrangeira. Este é um dos aspectos da morte Expiatória de Cristo, e da sua Kenósis (esvaziar-Se de Si mesmo), Ele preferiu morrer por nós, preferiu a humilhação da cruz à Glória celestial, esta é a prova do Seu Amor É de fundamental importância que saibamos que neste mundo saturado com o culto do narcisismo, a história de Sansão ensina-nos que nada resta na vida quando se perde o senso de missão, da vocação, do chamamento celestial que Deus tem para cada um de nós. A narrativa bíblica consistentemente realça que o significado da vida pode ser achado em Deus e nEle somente — longe do eu e ancorado em fé, esperança e amor. Algumas coisas que impressionam na história de Sansão narrada nas Sagradas Escrituras: A primeira diz respeito ao ser espiritual que anunciou seu nascimento; segunda, refere-se à multiforme sabedoria de DEUS: O ESPÍRITO SANTO fez de Sansão o exército de um homem só. Na contra-mão da história moderna do que é veiculado na cultura mundana – mundanité a escravidão do pecado iguala os homens “todos pecaram e destituídos estavam todos da Glória de Deus”, tornando-os imagem e semelhança da torpeza que cometem. São todos iguais na forma de ser e agir os tiranos, os pedófilos, os desregrados sexuais. Por sua vez a liberdade de Deus faz sobressair a individualidade do ente humano. Atente ao que diz o irmão C. S. Lewis: diz que o ESPÍRITO SANTO é como o sal que, preservando a mesma essência, realça o sabor diferenciado dos alimentos como a carne, o repolho, a sopa. Assim também DEUS quando enche a vida de uma pessoa faz sobressair a sua essência e verdadeira individualidade, livre das torpezas do pecado que escraviza e engana. Houve uma Theofania no Primeiro Testamento, fato é que o próprio DEUS, na pessoa de JESUS, visitou Manoá o pai, e a mãe de Sansão para anunciar o filho e, que o ESPÍRITO DE DEUS tomou Sansão de forma única; jamais se viu nada igual àquilo que DEUS fez da vida dele, a exemplo de ter arrancado as portas de Gaza com ferrolhos e dobradiças. Quem assistiu “Cruzada” e viu as portas de Jerusalém pode ter referencial da façanha que Sansão realizou. Todavia, aquela massa muscular chamada Sansão tinha um ponto fraco: mulheres filistéias. À princípio seria possível inferir, pela força física, que Sansão era xucro, ignorante. Mas não, ele era dotado de inteligência, tanto é assim que foi Juiz em Israel; Sansão elaborava enigmas que os homens frustravam-se na tentativa de decifrar. Depois de sete dias os filisteus só conseguiram saber o significado de um enigma, tema de uma aposta, corrompendo sua recém esposa, então filistéia. Sansão tinha um ponto fraco, “seu calcanhar de Aquiles”. Seu ponto fraco eram as mulheres, mas não era um maníaco sexual. Em vez de ser derrotado por mulheres, Sansão foi derrotado por sua própria arrogância e narcisismo, e também pela sua compulsão carnal, e falta de domínio próprio. A carne foi o maior gigante que Sansão enfrentou e fraquejou diante da aparência frágil da mulher Dalila, e por ela foi derrotado mais de uma vez. Vemos a astúcia de Dalila, como diz o provérbio popular “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” com “jeitinho” Dalila penetrou nos mais íntimos segredos do musculoso Sansão e o derrotou. A despeito da sua inteligência e “sua força física” Mas foi Dalila quem conseguiu entregar Sansão nas mãos de seus inimigos filisteus – Juízes, Capítulo 16, Versículos 4 a 21: “Depois disto, aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, a qual se chamava Dalila. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos dominá-lo e amarrá-lo, para assim o subjugarmos; e te daremos cada um mil e cem siclos de prata. Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força e com que poderias ser amarrado para te poderem subjugar. Respondeu-lhe Sansão: Se me amarrarem com sete tendões frescos, ainda não secos, então me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem. Os príncipes dos filisteus trouxeram a Dalila tendões frescos, que ainda não estavam secos; e com os tendões ela o amarrou. Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Então, ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Quebrou ele os tendões como se quebra o fio da estopa chamuscada; assim, não se soube em que lhe consistia a força. Disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim e me disseste mentiras; ora, declara-me, agora, com que poderias ser amarrado. Ele lhe disse: Se me amarrarem bem com cordas novas, com que se não tenha feito obra nenhuma, então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Dalila tomou cordas novas, e o amarrou, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Tinha ela no seu quarto interior homens escondidos. Ele as rebentou de seus braços como um fio. Disse: Dalila a Sansão: Até agora, tens zombado de mim e me tem dito mentiras. Declara-me, pois, agora, com que poderias ser amarrado? Ele lhe respondeu: Se teceres as sete tranças da minha cabeça com a urdidura da teia e se as firmares com pino de tear; então, me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Enquanto ele dormia, tomou ela as sete tranças e as teceu com a urdidura da teia. E as fixou com um pino de tear e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! Então, despertou do seu sono e arrancou o pino e a urdidura da teia. Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste do mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem. Vendo, pois, Dalila que já ele lhe descobrira todo o coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: subi mais esta vez, porque, agora, me descobriu ele todo o coração. Então, os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela e trouxeram com ele o dinheiro. Então, Dalila fez dormir Sansão nos joelhos dela e, tendo chamado um homem, mandou rapar-lhe as sete tranças da cabeça, passou ela a subjugá-lo; e retirou-se a sua força. E disse ele aos filisteus vêm sobre ti Sansão! Tendo ele despertado do seu sono, disse consigo mesmo: Sairei ainda esta vez como dantes de me livrarei; porque ele não sabia ainda que já o Senhor se tinha retirado dele. Então, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram–no com duas cadeias de bronze, e virava um moinho no cárcere. E o cabelo da sua cabeça, logo após ser parado, começou a crescer de novo.” O Drama de Sansão. O drama vivido por Sansão começa com o verbo “afeiçoar”. Isto foi tão forte, o desejo obtido pelo olhar, chegou ao coração e ele afeiçoou-se à Dalila. Embora o celestial propósito de DEUS na vida de Sansão era municiá-lo, armá-lo, com força e poder afim de ser um instrumento de libertação. O Senhor DEUS Todo Poderoso sempre age para libertar seu povo que constantemente é levado a desviar-se rumo ao mal, rumo à escravidão. O jugo de escravidão do povo filisteu sobre Israel era resultado do pecado da nação que clamou a DEUS e arrependeu-se de seus pecados. A resposta de DEUS foi Sansão, filho de Manoá, da tribo de Dã, uma das doze tribos de Israel, aliás desta tribo a Bíblia só registra dois grandes vultos na história do povo de Israel, Débora a Profetiza e também Juíza, e Sansão o homem a quem DEUS dera um segredo; ledo engano pensar que a força de Sansão estava nos seus cabelos compridos. O segredo da sua força era O próprio Deus agindo nele, era se guardar, não revelar, não se expor, este era o enigma para se guardar, não abri o seu tesouro aos amigos e inimigos. O diabo no decorrer da história do povo de Deus sempre quer saber os segredos de DEUS para preservar a porta da liberdade trancada, e para trazer jugo sobre este povo. Sansão conhecia o poder de DEUS que visitara seus pais anunciando a eles o seu nascimento, ele conhecia a Lei do seu DEUS; sabia da proibição de envolver-se com mulheres estrangeiras e também foi alertado por seus pais para não tomar mulheres estrangeiras (Juizes 14:3), embora tivesse sido desobediente em não guardar o pacto com Deus. Interessante que Sansão cria na sua capacidade de discernimento, ainda que afrontando ensinamentos do DEUS ALTíSSIMO, daí enganar Dalila por três vezes, até ser dobrado pela fragilidade da força da mulher, que aparentemente fraca venceu a sua força. Ele poderia ter desvencilhado dela por três vezes, também teve oportunidade de sair livre. Mas não percebeu que o ESPÍRITO DO SENHOR o havia deixado, que coisa mais triste quando a Glória do Senhor se vai de nós (ICABODE- foi-se a Glória do Senhor). A bem da verdade o ESPÍRITO SANTO, na maioria das vezes em que atua, caracteriza-se pela sutileza e pela suavidade... Até no momento de deixar Sansão e este não percebeu porque estava embriagado de amor erótico por Dalila. Logo podemos perguntar: como Sansão deixou de perceber que Dalila estava mancomunada com os filisteus para lhe entregar, a despeito de haver resistido por tanto tempo? A resposta está em Oséias, Capítulo 4, Versículo 11: “A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento.” A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma, e dá sabedoria aos símplices. O Soberano DEUS sabe que existe um limítrofe em que o homem consegue deter o controle das próprias faculdades, das próprias convulsões internas que vão se exteriorizando gradativamente como um vulcão entrando em erupção e suas lavas vão se derramando e por onde passa deixa no caminho as marcas da destruição; da mesma forma, sabe que a sensualidade, os desejos e compulsões sexuais eróticos bloqueiam a capacidade de discernir e configura o blackout da razão. Este texto acima associa intimamente a revelação do segredo com a entrega do seu corpo, do seu coração de homem, é do coração do homem que procede o mal, a impureza, a lascívia. Sem nenhuma dúvida esse foi o maior erro de Sansão: Entregou de mão beijada o centro das suas emoções à pessoa errada, a uma prostituta, a uma mercenária. Assim diz o ALTÍSSIMO em Provérbios, Capítulo 23, Versículo 26: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.” A história afinal da queda de Sansão é apenas e tão somente uma metáfora figurada das conseqüências do pecado do homem carnal. Primeiro vem a cegueira - perda da capacidade de enxergar além do seu próprio nariz. Segundo, a entrega dos membros à escravidão da carne - é como rodar um moinho em círculo, um engenho que é tocado por bois ou jumentos em círculos para moer a cana, para voltar ao mesmo lugar, como pessoas que gravitam em torno da própria miséria, como um cão que come, enfastia, e depois vomita e mais tarde volta ao seu próprio vômito e o come ou ainda como os porcos que mesmo depois de limpos, voltam-se prazerosamente a enlamearem-se, e, enfim, a morte. Porque a paga final do pecado é a morte! Aloizio Sousa Arantes |
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A historia de Davi e Golias
A história de Davi nome:davi
Há muito tempo atrás, num país muito distante do nosso, chamado Israel, havia um rapazinho chamado Davi. Eu não sei a idade dele, mas imagino que ele era bem novinho e mesmo sendo novinho, ele já trabalhava. Sabe o que ele fazia? Ele era pastor de ovelhinhas. Todo o dia, de manhã bem cedinho, ele acordava e ia trabalhar. Ele levava as ovelhinhas para beberem água no riacho e comerem graminhas bem verdinhas. Ele estava sempre alerta para evitar que algum bicho atacasse suas ovelhinhas, porque ele tinha um carinho muito especial por elas. Nos momentos mais tranqüilos, Davi tocava sua harpa. As ovelhas ficavam calmas. E assim Davi tocava, tocava e tocava. Era tão bonito. As pessoas que passavam nas redondezas ouviam a música e ficavam admirados. Era uma música tão bonita. Sabe... nessas horas, Davi olhava para natureza e via as coisas que Deus fez e tocava lindas canções e escrevia lindos poemas pensando em Deus – Esses poemas se chamam Salmos... é... são alguns dos Salmos que estão no meio da Bíblia. Foi assim que Davi cultivou uma amizade com Deus. Daí... a música dele ficou conhecida por algumas pessoas da sua cidade. Um dia, o rei Saul estava muito nervoso e seus empregados sugeriram que chamasse alguém que tocasse bem algum instrumento para acalmar os ânimos do rei. Adivinhe quem foi chamado? É... o próprio – Davi. E ele tocou bonito para rei e assim... quando o rei ficava nervoso e irritado, Davi tocava a sua harpa e o rei ficava calminho, calminho. O rei gostou tanto, que até convidou Davi para ser escudeiro dele. Mas... mesmo assim, Davi ainda cuidava das suas ovelhas nas horas vagas. Um dia, teve uma guerra muito terrível e os irmãos de Davi foram para ela. Davi não foi porque era muito jovem, mas o pai de Davi pediu para que ele fosse até o local da guerra, levar alimentos para os seus irmãos. Davi foi. Chegando lá, viu que os soldados estavam tensos. No exército inimigo havia um inimigo muito poderoso. Ele era um gigante e o nome dele era Golias. Ele desafiava e xingava os soldados, chamando um que pudesse lutar com ele. Os soldados de Israel estavam com medo, inclusive os irmãos de Davi. Davi não ficou com medo do gigante e foi pedir autorização ao rei Saul para lutar com o gigante Golias. O rei não teve outra opção, senão autorizar o moço Davi a lutar com o gigante, dando a ele roupas de guerra (escudo/armadura). Davi pôs aquelas roupas.... aiiii... mas não teve jeito. Ele não conseguia se equilibrar com aquilo. Aquelas roupas mais atrapalhavam do que ajudavam. Decidiu tirar aquelas roupas de guerra e ir lutar do seu jeito, ou seja, CONFIANDO QUE SEU AMIGO DEUS, IRIA LHE DAR VITÓRIA. Ele foi até o riacho, pegou 5 pedrinhas e um funda e foi. O gigante, ao ver a Davi, começou a rir e a caçoar dele dizendo: - Você ta pensando que eu sou cachorro para vir lutar comigo com pedras e paus? Você vai ver só o que vai te acontecer... vou fazer picadinho de Davi. Davi não se intimidou e disse: - Olhe senhor gigante, você pode vir lutar comigo com a sua espada e a sua lança, mas eu vou lutar COM A AJUDA DE ALGUÉM QUE É MAIOR QUE VOCÊ – QUE É DEUS. Davi pegou a sua pedrinha, colocou na funda e girou, girou, girou e vuptttttt. A pedrinha voou, voou, voou e PIMBA. Bem na testa do gigante Golias que caiu e morreu. E foi assim que Davi confiou em Deus e foi vitorioso. Na nossa vida, temos probleminhas, problemas e problemões. Alguns deles, são como gigantes. Mas Deus quer que a gente, como Davi, tenha uma amizade com Ele, confie Nele e Ele nos ajuda a vencer esses desses problemas. Confie em Deus, confie em seu filho Jesus Cristo!
A Guerra entre Davi e Golias Por Fábio Luciano Violin 02/05/2003 De que lugar vem o primeiro tiro... A concorrência entre empresas atualmente ganhou uma perspectiva diferente da tradicionalmente conhecida. Anteriormente as linhas e divisões eram bem mais claras e definidas, hoje, o difícil é saber de que lugar o tiro vai partir. Se analisarmos com calma chegaremos a conclusão que anteriormente os maiores concorrentes na área de gravadoras eram bem definidos, tínhamos a Universal disputando espaço com a BMG, que também disputava fatias de mercado com a Som Livre e assim por diante. Pepsi e a Coca-Cola, uma representava a principal concorrente da outra. Entre os bancos era a mesma coisa, o Bradesco disputando espaço com a Caixa, com o BB entre outros.Tínhamos a Zoomp concorrendo com a Levi’s, que também concorria com a Fórum. Analisando a faixa de concorrentes reais e potenciais pode-se perceber que a disputa por mercado é muito mais ampla. A probabilidade de que uma empresa seja atacada por concorrentes menores é mais forte se considerado a grande quantidade de empresas emergentes que vem surgindo além das já conhecidas e tradicionalmente reconhecidas. Hoje a Sadia e a Perdigão disputam espaço com pequenas e médias empresas regionais, que em muitos casos possuem não notoriedade das marcas tradicionais, mas uma possibilidade de flexibilização em sua linha de produtos e serviços no atendimento aos consumidores que não podem ser desconsideradas. As conhecidas “tubainas” aos poucos vieram ganhando participação de mercado e ocupando espaço nos pontos de vendas , sua participação gira em torno de mais de 20% do mercado atualmente além do crescimento dos não gasosos. Ora, se elas ocupam este espaço, alguém o perdeu. Gravadoras vem concorrendo com os cd’s piratas e a internet, numa briga as vezes até injusta. As grandes empresas da moda disputam o consumidor com pequenas facções e marcas regionais, e os exemplos poderiam prosseguir por diversas linhas. No entanto, o que é importante perceber é que a diferença em termos de qualidade de produtos e serviços vem diminuindo com o passar do tempo, anteriormente as grandes marcas possuíam sua notoriedade advinda de seu poder de penetração de mercado principalmente através da marca e qualidade dos produtos e serviços. Com o passar do tempo o acesso a tecnologia e a profissionalização das empresas de menor porte conseguiram mostrar que a dança não é somente entre os grandes, o pequeno também procura (e vem encontrando) seu par para a valsa. Os concorrentes emergentes (geralmente pequenos e médios) vem ocupando um espaço anteriormente não imaginado, ao irmos as compras nos supermercados podemos encontrar as marcas tradicionais dividindo espaço com os pequenos. Existe uma tendência latente de que tais concorrentes emergentes consigam personalizar de forma mais contundente sua forma de atuação junto aos varejistas e por conseqüência estar freqüentemente disponível nos pontos de venda. A principio esta relação se dava em função do preço mais baixo, hoje já podemos perceber que existem outros atributos oferecidos e que vem impactando contra a venda dos grandes como por exemplo o tempo de entrega, os prazos e condições oferecidos, os serviços de pós-venda entre vários outros. Anteriormente os pequenos e médios não possuíam ao menos planilhas de custos detalhadas, hoje já encontramos empresas destes portes com uma bem delineada estratégia competitiva, muito mais refinada do que a 3, 4 ou 5 anos atrás. Diversas destas empresas emergentes vem conseguindo aproveitar a potencialidade e disponibilidade de matérias-primas e componentes regionais em favor da diminuição de custos e ganhos de tempo, aproveitando as diferenças em termos de impostos e repassando para seus produtos e tornando-os mais atraentes doq eu anteriormente eram. Antes se dizia que as pequenas deveriam aprender comas grandes, hoje já temos valiosas lições de pequenas e médias empresas que precisam ser observadas pelas marcas tradicionais. As fronteiras atuais da concorrência nunca foram tão amplas e fragmentadas.Algumas lições que os grandes deveriam considerar atualmente incluem: Personalização no atendimento; Flexibilização de faixas de preços e prazos; Diferenciações regionais; Formação de parcerias com clientes e revendedores; Mudanças no comportamento do consumidor e seus níveis de exigência;Entre diversas Sem medo de dizer bobagem pode-se afirmar que nos dias de hoje não é o grande que engole o pequeno...É o mais rápido que toma espaço do mais lento. Com isto não se quer afirmar que as grandes estão condenadas, ou que irão acabar, o que se quer dizer é que as fronteiras da competição não são mais delimitadas pelo tamanho e sim pela capacidade de adequação com o mercado. Além do que não é mais privilégio das grandes a profissionalização, os custos rigorosamente controlados, o planejamento estratégico e mercadológico, a logística e as características de produtos e serviços. O fato é, na briga entre Davi e Golias, não dá para arriscar um palpite relamente certo a respeito do vencedor. |
1 Ora, os filisteus ajuntaram as suas forças para a guerra e congregaram-se em Socó, que pertence a Judá, e acamparam entre Socó e Azeca, em Efes-Damim.
2 Saul, porém, e os homens de Israel se ajuntaram e acamparam no vale de Elá, e ordenaram a batalha contra os filisteus.
3 Os filisteus estavam num monte de um lado, e os israelitas estavam num monte do outro lado; e entre eles o vale.
4 Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo.
5 Trazia na cabeça um capacete de bronze, e vestia uma couraça escameada, cujo peso era de cinco mil siclos de bronze.
6 Também trazia grevas de bronze nas pernas, e um dardo de bronze entre os ombros.
7 A haste da sua lança era como o órgão de um tear, e a ponta da sua lança pesava seiscentos siclos de ferro; adiante dele ia o seu escudeiro.
8 Ele, pois, de pé, clamava às fileiras de Israel e dizia-lhes: Por que saístes a ordenar a batalha? Não sou eu filisteu, e vós servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça a mim.
9 Se ele puder pelejar comigo e matar-me, seremos vossos servos; porem, se eu prevalecer contra ele e o matar, então sereis nossos servos, e nos servireis.
10 Disse mais o filisteu: Desafio hoje as fileiras de Israel; dai-me um homem, para que nós dois pelejemos.
11 Ouvindo, então, Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, desalentaram-se, e temeram muito.
12 Ora, Davi era filho de um homem efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; e nos dias de Saul este homem era já velho e avançado em idade entre os homens.
13 Os três filhos mais velhos de Jessé tinham seguido a Saul à guerra; eram os nomes de seus três filhos que foram à guerra: Eliabe, o primogênito, o segundo Abinadabe, e o terceiro Samá:
14 Davi era o mais moço; os três maiores seguiram a Saul,
15 mas Davi ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em Belem.
16 Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias.
17 Disse então Jessé a Davi, seu filho: Toma agora para teus irmãos uma refa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.
18 Leva, também, estes dez queijos ao seu comandante de mil; e verás como passam teus irmãos, e trarás notícias deles.
19 Ora, estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale de Elá, pelejando contra os filisteus.
20 Davi então se levantou de madrugada e, deixando as ovelhas com um guarda, carregou-se e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao arraial quando o exército estava saindo em ordem de batalha e dava gritos de guerra.
21 Os israelitas e os filisteus se punham em ordem de batalha, fileira contra fileira.
22 E Davi, deixando na mão do guarda da bagagem a carga que trouxera, correu às fileiras; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem.
23 Enquanto ainda falava com eles, eis que veio subindo do exército dos filisteus o campeão, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate, e falou conforme aquelas palavras; e Davi as ouviu.
24 E todos os homens de Israel, vendo aquele homem, fugiam, de diante dele, tomados de pavor.
25 Diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? pois subiu para desafiar a Israel. Ao homem, pos, que o matar, o rei cumulará de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel.
26 Então falou Davi aos homens que se achavam perto dele, dizendo: Que se fará ao homem que matar a esse filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? pois quem é esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
27 E o povo lhe repetiu aquela palavra, dizendo: Assim se fará ao homem que o matar.
28 Eliabe, seu irmão mais velho, ouviu-o quando falava àqueles homens; pelo que se acendeu a sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui, e a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Eu conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração; pois desceste para ver a peleja.
29 Respondeu Davi: Que fiz eu agora? porventura não há razão para isso?
30 E virou-se dele para outro, e repetiu as suas perguntas; e o povo lhe respondeu como da primeira vez.
31 Então, ouvidas as palavras que Davi falara, foram elas referidas a Saul, que mandou chamá-lo.
32 E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu.
33 Saul, porém, disse a Davi: Não poderás ir contra esse filisteu para pelejar com ele, pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade.
34 Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai, e sempre que vinha um leão, ou um urso, e tomava um cordeiro do rebanho,
35 eu saía após ele, e o matava, e lho arrancava da boca; levantando-se ele contra mim, segurava-o pela queixada, e o feria e matava.
36 O teu servo matava tanto ao leão como ao urso; e este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.
37 Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.
38 E vestiu a Davi da sua própria armadura, pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze, e o vestiu de uma couraça.
39 Davi cingiu a espada sobre a armadura e procurou em vão andar, pois não estava acostumado àquilo. Então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois não estou acostumado. E Davi tirou aquilo de sobre si.
40 Então tomou na mão o seu cajado, escolheu do ribeiro cinco seixos lisos e pô-los no alforje de pastor que trazia, a saber, no surrão, e, tomando na mão a sua funda, foi-se chegando ao filisteu.
41 O filisteu também vinha se aproximando de Davi, tendo a: sua frente o seu escudeiro.
42 Quando o filisteu olhou e viu a Davi, desprezou-o, porquanto era mancebo, ruivo, e de gentil aspecto.
43 Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu, pelos seus deuses, amaldiçoou a Davi.
44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e eu darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo.
45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão; ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça; os cadáveres do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; para que toda a terra saiba que há Deus em Israel;
47 e para que toda esta assembléia saiba que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; pois do Senhor é a batalha, e ele vos entregará em nossas mãos.
48 Quando o filisteu se levantou e veio chegando para se defrontar com Davi, este se apressou e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi, metendo a mão no alforje, tirou dali uma pedra e com a funda lha atirou, ferindo o filisteu na testa; a pedra se lhe cravou na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu com uma funda e com uma pedra; feriu-o e o matou; e não havia espada na mão de Davi.
51 Correu, pois, Davi, pôs-se em pé sobre o filisteu e, tomando a espada dele e tirando-a da bainha, o matou, decepando-lhe com ela a cabeça. Vendo então os filisteus que o seu campeão estava morto, fugiram.
52 Então os homens de Israel e de Judá se levantaram gritando, e perseguiram os filisteus até a entrada de Gai e até as portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus pelo caminho de Saraim até Gate e até Ecrom.
53 Depois voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus, e despojaram os seus arraiais.
54 Davi tomou a cabeça do filisteu e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua tenda.
55 Quando Saul viu Davi sair e encontrar-se com o filisteu, perguntou a Abner, o chefe do exército: De quem é filho esse jovem, Abner? Respondeu Abner: Vive a tua alma, ó rei, que não sei.
56 Disse então o rei: Pergunta, pois, de quem ele é filho.
57 Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe à presença de Saul, trazendo Davi na mão a cabeça do filisteu.
58 E perguntou-lhe Saul: De quem és filho, jovem? Respondeu Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita.
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