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O reinado de Davi

Os empreendimentos políticos de Davi foram assinalados pelo sucesso. Em menos de uma década, depois da morte de Saul, todo o Israel se juntou em apoio a Davi, o qual dera início a seu reinado somente com pequeno reino de Judá.

O livro de II Samuel retrata o reinado de Davi com grandes detalhes. Uma longa secção (11-20) nos proporciona o relato exclusivo do crime e rebeldia que houve na família real.

Davi foi ungido rei pelos líderes de sua própria tribo (Judá) em Hebrom.

Após uma guerra civil, o líder Abner ofereceu apoio a Davi de todo o Israel. Mas foi só depois do assassinato de Isbosete, da dinastia de Saul, e da desaprovação de Davi, que ele conseguiu reinar sobre todo o Israel.

Ao procurar uma localização central para servir de capital da nação unificada de Israel, Davi voltou sua atenção para Jerusalém. Após a ocupação dessa fortaleza por Davi, ela veio a tronar-se conhecida como “cidade de Davi” (I Cr 11.17). Jerusalém tornou-se capital de Israel e também o centro religioso da nação inteira (I Cr 13.1-17.27; II Sm 6.1-7.29).

Renovando seus interesses pela religião de Israel, Davi desejou construir uma casa de adoração que fosse mais permanente. Porém seu desejo foi negado por Deus. É bem provável que a negação seja pelo fato do reinado de Davi ser caracterizado pela guerra, enquanto no tempo de Salomão a época fosse de paz.

A expansão do governo de Davi, começando com a área tribal até tornar-se um vasto império que dominava desde o Rio do Egito até às regiões do Rio Eufrates, recebe escassa atenção na Bíblia. No entanto, esse registro se reveste de importância histórica básica, porquanto Israel era a nação dominante do Crescente Fértil nos começos do século X. Os filisteus foram derrotados por Davi duas vezes. Bete-Seã também foi conquistada durante esse período. A conquista e ocupação de Edom foi estrategicamente importante. Deu a Davi uma valiosa fonte de recursos naturais. Ainda houve várias vitórias do rei de Israel.

Nesses dias de expansão nacional, Mefibosete recebeu atenção especial. Ao inválido foi dado um lar em Jerusalém, ficando ao cuidado de seu servo Ziba.

Na posição de rei do império israelita, Davi não deixou de reconhecer que Deus era quem outorgava vitórias militares e prosperidade material a Israel. Além do mais Davi compôs vários salmos durante sua carreira desde menino pastor até arquiteto e edificador do vasto império de Israel.

Davi tornara-se polígamo (II Sm 3.2-5; 11.27). Alguns de seus casamentos tiveram implicações políticas, como Mical e Maaca.

O pecado de adultério e homicídio, praticado por Davi, constituiu um autêntico crime, do ponto de vista humano. Era um período de sucesso militar e de expansão do império. Apesar do arrependimento do rei, a imoralidade e o homicídio, no seio da família, não demoraram a envolver Davi na guerra civil e na contenda. O incesto de Amnon com sua meio-irmã resultou em seu assassinato por Absalão. Como incorreu no desfavor de Davi, Absalão fugiu.

A rebelião que Absalão encabeçou em Hebrom foi uma surpresa completa para Davi. Resultou na fuga de Davi, porém Davi era um brilhante estrategista militar. Ele preparou as tropas para a batalha, e não demorou para pôr em fuga as tropas de Absalão. Joabe, contrariamente às ordens de Davi, tirou a vida de Absalão quando perseguia o inimigo. Tendo sido removido Absalão, o povo novamente se voltou para Davi, em busca de liderança.

Um dos projetos favoritos de Davi, durante seus últimos anos, foi providenciar os preparativos para a construção do templo.

O recenseamento militar de Israel trouxe conseqüências punitivas para o povo. Uma pestilência de um dia, matou 70 mil pessoas em todo Israel.

Em assembléia pública, Davi distribuiu encargos entre os príncipes e sacerdotes para que reconhecessem Salomão como seu sucessor.

As últimas palavras de Davi (II Sm 23.1-7) revelam a grandeza do mais honrado herói de Israel. Outro cântico (II Sm 22), que expressa sua gratidão e louvor por uma vida repleta de vitórias e livramentos, pode ter sido composto no ano final de sua vida, e está associado bem de perto ao presente poema. Neste ponto ele fala profeticamente sobre a duração eterna de seu reinado. Deus lhe falara, firmando com ele um pacto eterno. Esse testemunho de Davi seria um epitáfio apropriado para seu túmulo.

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